SOCIEDADE PORTUGUESA DE OVINOTECNIA E CAPRINOTECNIA
Recursos Genéticos -  Ovinos
Saloia - História

José de Mesquita Cannas da Silva

(Trabalho apresentado nas XLII Reunião da SPOC, Palmela, 9-11 Abril, 2003)

 

Ao iniciarmos esta conversa, que me propus sobre a origem da “Ovelha Saloia”, diremos que anteriormente a 1870 nada se encontra documentado sobre estas ovelhas.

Procuraremos ser, além de relativamente breves, realistas de forma a mais facilmente descrever os factos mais importantes na evolução da “Ovelha Leiteira Saloia”.

Porque só no excelente trabalho denominado “Arrolamento geral de gados” daquela data, efectuado pelo grande Mestre da Zootecnia, Silvestre Bernardo Lima é referida a existência dessa Ovelha, mas não como produtora de leite.

Posteriormente em 1921 é que essa Ovelha é profundamente descrita como ovelha leiteira e galardoada como verdadeira “Raça Saloia”, trabalho efectuado por meu Pai, Dr. Joaquim Cannas Silvestre da Silva, trabalho esse intitulado “As Ovelhas Leiteiras dos arredores de Lisboa”, apresentado em 1921 como tese de doutoramento que foi muito bem aceite. Com Ele muito aprendi mas nunca o igualei. Em devido tempo relatarei alguns dos factos históricos mais importantes sobre esse núcleo de animais.

Primeiramente voltamos a Silvestre Bernardo Lima e citaremos exactamente o que escreveu sobre esse animal e também referido na obra do Dr. Joaquim Cannas Silvestre da Silva:

“ O gado lanar branco das cercanias de Lisboa, dita raça fina saloia e também bruscos finos, o qual tem por seus caracteres muita semelhança com os gados dos barros do Alentejo sendo os de mais semelhança os do Concelho de Oeiras, onde se deparam rezes que se podem considerar de merino finos. Dá em média velos ludrosos de três a quatro quilogramas quebrando na lavagem de 60 a 70% do seu peso.”

E descrevendo a população ovina do distrito de Lisboa, referindo-se especialmente à do Concelho de Oeiras:

“ A raça ovina de Oeiras também é notável ainda que conte menor número de indivíduos, tem o mesmo tipo e dizem que procede de uns merinos com que Fernando VII de Espanha presenteou a Casa Real Portuguesa. É provável que a raça ovina dos Olivais tenha também precedência merina. Os indivíduos desta raça são denominados bruscos, porque apesar de brancos têm a superfície do velo escura, o qual é devido ao muito sugo da lã a que se prendem facilmente poeira e outros corpos estranhos que a sujam.

A sua lã é como a do tipo merino, ondulada frisada, fina e altosa, vestindo bem as pernas, cabeça e cara, sítio onde falta nos caréos e finalmente de bastante corpo e de boa nutrição; estes indivíduos dão excelente carne.” Assim a relata S. B. L.. Do Dr. J. C. S. S. relatamos: Ora, como os arredores de Lisboa eram povoados por gado denominado bordaleiro com vários tipos de indivíduos naturalmente, conforme refere o Dr. Joaquim C. S. Silva, “ que os agricultores da região lançassem mão daquela bela raça de Oeiras, para melhorar os seus rebanhos, mas não conseguiram absorver os caracteres bordaleiros, mas mesmo assim conseguiram aproximar este gado ao tipo merino.

Como o gado bordaleiro é um mestiço do Ovis Aries Africana (merino) é Ovis Aries Ibérica, ou carneiro dos Pirinéus (conhecido vulgarmente como carneiro espanhol) é natural que o duplo cruzamento com um merino acentuasse essa característica no gado bordaleiro.

Num inquérito junto de muitos criadores do gado saloio, feito pelo Dr. Joaquim C. S. Silva, no termo de Lisboa “nos referiram que o gado existente há muitos anos derivava do gado merino de Oeiras conhecido como brusco fino. Outros disseram ter importado havia muitos anos, do Alentejo”.

A especialização da produção de leite que caracteriza esta raça foi obtida à custa de ginástica funcional e só aconteceu no fim do século XIX (1880/90 +/-) época em que as lãs tinham pouco valor e os criadores aproveitaram para “estimular” cada vez mais a aptidão leiteira. A par desta especialização uma esmerada selecção dos reprodutores e na escolha de indivíduos, mas exclusivamente no respeitante à aptidão leiteira. Refira-se em destaque um criador da Serra do Monsanto ao tempo, que possuía o melhor rebanho da região, no respeitante a produção de leite e não só: Carlos Costa Réculas considerado por muitos o “Pai da ovelha saloia leiteira”.

De facto os melhores rebanhos da região tinham todos (ou quase todos) origem no rebanho de Carlos Costa Réculas. Eram constituídos por indivíduos com melhor lã: fina, frisada e muito sugosa.

Ainda, conforme refere o Dr. Joaquim C. S. Silva, o rebanho daquele criador chegou a ter muitos indivíduos a produzir dois litros de leite no período máximo da lactação. Eram descendentes de uma ovelha de raça merina de Oeiras, denominada “Meia Canada”, nome derivado da quantidade de leite que produzia numa ordenha. Mas além de boa produtora era também boa raçadora, pois transmitia aos descendentes as suas belas qualidades.

Desde já refiro que o leite era, em geral, para fabrico do queijo, mas também desnatado e a gordura para fabrico de manteiga. Para isso juntavam três partes da gordura do leite de ovelha e uma parte do de vaca, também desnatado. Assim, para que o sabor fosse mais agradável, pois o da ovelha o era menos. Nesse tempo a coagulação do leite era feita com cardo: Cynara Cardunculus, L.

Em 1912, o Dr. J. Cannas S. Silva, que por vocação, estava interessado em se dedicar à exploração agrícola, em especial no ramo pecuário, nomeadamente e em princípio à ovinicultura. Tinha terminado o curso e seguia sem vacilar essa actividade.

Procurou, no que considerou os melhores rebanhos, adquiriu 80 animais em 4 grupos de 20 ovelhas. Sei que adquiriu 20 desses animais no rebanho, já citado, do Sr. Carlos Costa Réculas. Os outros grupos desconheço, pois no seu trabalho não refere qual a origem. Soube desse porque meu Pai me contou a propósito de um episódio ocorrido quando da aquisição sem interesse para este assunto.

Para tal e constituição do “seu rebanho” antes das aquisições estabeleceu como base “de escolha” o seguinte padrão da “Ovelha Leiteira Saloia” em 1912:

Corpulência regular, formas harmoniosas, pele fina e elástica, bem revestida de lã “merina”, de cor canela nas superfícies deslanadas tais como: cabeça e membros; aparelho mamário bastante desenvolvido, mama volumosa e dando a impressão de uma esponja no acto da apalpação, sulco médio bem nítido, mamilos compridos, preferindo todos os animais que possuíssem dois mamilos suplementares bem desenvolvidos e estes produzissem quantidade apreciável de leite; veias mamárias salientes, sinuosas e convergido, próximo da linha média, em fontes ou portas de leite de calibre desenvolvido.

A cabeça de tamanho regular, seca e revestida de pele fina, focinho largo, boca bem rasgada e de lábios finos, fonte ligeiramente convexa e lanada, olhos pequenos e nivelando a face, orelhas compridas e largas, pescoço fino, antes mais curto que comprido, barbela regularmente desenvolvida, dorso rectilíneo largo e comprido, região lombar larga e curta, garupa comprida, um tanto descaída e larga, peito profundo, costado bem arqueado (o que os práticos denominam boa costela); flanco pouco desenvolvido, ventre volumoso, espáduas compridas e oblíquas ligeiramente afastadas do corpo e o seu vertíce não ultrapassando as vértebras dorsais, membros não muito compridos e finos e um pouco afastados do corpo, mas bem aprumados; nádegas compridas, bem desenvolvidas e ligeiramente convexas na linha posterior, canelas curtas com tendões regulares e bem desenvolvidos, unhas fortes e lisas.

Ausência dos cornos nas fêmeas, pois algumas apresentam excrescências que os práticos denominam serra-mochas. A forma dos cornos nos machos é mais próximo do tipo O. A. Africana de Sanson (merino).

Este o padrão relativamente à zona denominada de “Solar da Raça” ou “Habitat” (principal).

Essa área foi definida pelo Dr. J. C. S. S. (e bem referenciada pelo Prof. José Miranda do Vale) como segue:

“A zona rústica de Lisboa (Benfica, Carnide, Lumiar…), os concelhos de Loures e Oeiras; a freguesia de São Domingos de Rana no concelho de Cascais; as freguesias de Almargem do Bispo, Belas, Queluz, Rio de Mouro e parte de Montelavar, no concelho de Sintra; Vialonga e parte da freguesia de Alverca, no Concelho de Vila Franca de Xira.”

 Mas além desta zona, outra denominada de “Dispersão” principalmente na Península de Setúbal, Concelho de Palmela: a chamada Quinta do Anjo. Recordo a propósito, desta zona, que nos anos 40 do século passado – creio em 1940/41 – um Senhor chamado Nicola Kovacich, estabelecido no Barreiro com uma exploração pecuária, foi a casa do meu Pai, para que lhe vendesse um grupo de borregas destinadas à Quinta do Anjo, o que foi concretizado por duas vezes. Creio que existem alguns rebanhos com animais com essa origem. Mas como dissemos antes, além do “Solar da Raça” a zona de dispersão é constituída por animais com o tipo próprio para a produção leiteira. Se bem que tenham muitas das características antes referidas no “Padrão Original” podem ser providas de cornos, consequência de vários cruzamentos inter-raciais que em nada afectaram a sua função essencial: a aptidão leiteira, que é o expoente máximo da sua exploração. E já que falámos da Península de Setúbal, Quinta do Anjo, Concelho de Palmela aproveito esta ocasião, para saudar com muita satisfação e amizade os excelentes “Ovelheiros” como aí são designados os Criadores-Pastores desse grupo de animais, também saloios, com a sua dedicação, espírito de sacrifício e grande entusiasmo é e continuará a ser um reduto da continuidade da Ovelha Saloia qualquer que seja a sua constituição, mas não só sob o aspecto da criação ovina, mas também nos esmerado fabrico de célebre e execlente queijo de Azeitão. Bem Hajam! E quando nos referimos ao “Reduto da continuidade da Ovelha Saloia” nessa região, porque o que, primitivamente, era o seu Solar, antes indicado, é actualmente acupado, não por ovelhas saloias, mas por urbanizações. Além da existência desse grupo nas zonas antes referidas existem alguns núcleos (pequenos) em Concelhos mais afastados do Distrito de Lisboa.

Para complementar um pouco mais a evolução histórica destes indivíduos, abordaremos, muito sumariamente, o sistema de exploração usado e para se obter uma maior produção de leite.

Os rebanhos eram alojados durante a noite em “Currais”, cujas camas eram de mato e onde havia um espaço chamado pelos práticos e pastores “troço” ou “atrozo” para “atroçar” ou “atrozar” os borregos, isto é, separar os borregos das mães, durante a noite para que a ordenha da manhã fosse em maior quantidade. Exceptuava-se desta prática os borregos e borregas para Criação, que ficavam junto das mães. Eram, geralmente, desmamadas aos três (3) meses. Diremos ainda que a carne de borrego saloio é excelente.

No Verão os rebanhos ficavam, muitas vezes ao “relento”.

Durante o dia pastavam em campos próprios onde predominavam as leguminosas e gramineas. Nas primeiras dominava o Anafe – “Meliolotus Indica” e nas segundas o Balanço . “Avena Barbata”. Ambas sem grande valor alimentar.

Nos meses de Inverno tinham sempre uma alimentação suplementar constituída por forragens secas: palhas de cereais, de leguminosas – de favas e de grãos – e feno. Uma ração de aveia era muito frequente à noite, quando recolhiam ao Curral. Mas os criadores, agricultores faziam campos de vários cereais e leguminosas para serem consumidos em pastoreio. Isto na Primavera e finais do Inverno. Também, depois das colheitas de cereais os “restolhos” eram também pastoreados. Eis a traços largos a forma como ocorria (e ainda, creio, ocorrerá em alguns locais) a exploração dessas ovelhas leiteiras.

E vamos aproveitar esta oportunidade para fazer uma referência, não muito longa, da “genética” da “Raça Saloia”.

 Algumas características étnicas e alguns elementos morfológicos e fisiológicos:

Além do equilíbrio de formas anatómicas, numa constituição genética hereditária, bastante favorável aos diversos meios ambientes, o que se aprecia presentemente é, a uniformidade morfológica dos uberes, evidenciando a marcada transmissão hereditária desse carácter, e a sua constituição anatomo-citológica. Tanto a forma uniforme como a “beleza” desse orgão é fundamental para a exigência da sua função. A existência da polimastia – tetramastia, sendo uma característica dessa raça, não constitui um factor de produzir mais leite. Verificou-se e comprovou-se que os animais desta raça que as possuiam eram melhores dotados de aparelho mamário bem desenvolvido e mais produtivos. De facto essa “linha genética” foi fixada e dominante para a produção. Não prejudica a ordenha quer manual quer mecânica. Houve, algumas vezes, esporadicamente, ovelhas que produziram leite nos supra-numerários, mas não “mais leite”. Razão porque esse carácter interessa como indicador de melhor qualidade e capacidade produtora da glândula. Observa-se que essa característica é também indicador genético de melhor produtores de carne. Em relação à estirpe A, com polimastia e à estirpe B sem polimastia, verifica-se melhor aptidão e capacidade qualitativa genética da descendência na primeira, razão da opção daquela nos “processos de selecção e reprodução seguidos”.

 

FECUNDIDADE, FERTILIDADE, PRECOCIDADE:

A fecundidade é muito boa, com elevadas percentagens. A fertilidade apresenta-se presentemente em níveis elevados, com frequência de pastos gemelares. Não sendo regular, é já frequente em linhas de animais considerados puros, evidenciando-se nas descendências dessas mesmas linhas ou estirpes. Por exemplo, 134/100. É do maior interesse este carácter cujas componentes hereditárias, estão ainda mal estudadas. Mas dependendo da raça, factores ambientais do tipo animal fémea, robustez, peso e idade, sem dúvida que esta raça apresenta-se com características promissoras endógenas e exógenas favoráveis a essa função que a valorizará. Em cruzamento com outras raças o aparecimento de trigémeos existe, o que nos leva a admitir a existência de factores hereditários que se evidenciam em determinadas condições acumuladas na constituição cromossomática de reprodução e dos factores já enunciados. Na verdade raças há em que a produção de gémeos e trigémeos é altamente conseguida e que atribui a factores genéticos potenciais, obtendo-se com outras raças índices elevados de fertilidade.

 

SELECÇÃO, REPRODUÇÃO CONSANGUÍNEA

O método usado na fixação do padrão deste grupo de animais foi essencialmente consanguínea em linhas previamente demarcadas, para eliminar tanto quanto possível uma consanguinidade exagerada. Desta maneira se evitava quaisquer formas de variação desfavorável ou aparecimento de graves factores desfavoráveis, alguns irreversíveis. No processo de selecção optava-se pela escolha dos “bons” ou “favoráveis” genes, que dominavam na raça em causa e se foram acentuando na descendência, em detrimento dos "maus" ou “desfavoráveis”. A “chave” de todo o processo “selectivo” aplicado com cuidado e análise não só do fenótipo como na apreciação do genótipo da descendência e conhecimento, logicamente dos ascendentes. Evitar-se, tanto quanto possível desvios da constituição hereditária. Neste animais, sem dúvida, que se aprecia uma certa estabilidade genotípica traduzida pela homogeneidade morfo-funcional, que evidenciam.

 

 CRUZAMENTOS

 São vários os cruzamentos já efectuados com esta raça. Tanto de origens étnicas diferentes como com afins não especializados na produção de leite. Aparecem mesmo grupos “modificados” por cruzamento com “merinos cruzados” locais, a introdução desta raça favorece espectacularmente a produção leiteira. Na zona desta Raça, onde introduzem outra ovelha leiteira nacional é hábito cruzá-la com esta, aumentando a descendência não só a sua capacidade produtora como melhora o índice de rusticidade-adaptação. Em raças importadas, leiteiras, mais “sensíveis” e “débeis” sob o ponto de vista de “resistência” ao meio, quer edafo-climático, quer biótico, às doenças infecto-contagiosas e parasitárias, é mais apreciada e tem preferência dos criadores. O esquema rusticidade-adaptação-tamanho-vigor-fertilidade-resistência às doenças é notável nos grupos com “marcador” genético daquela raça saloia. Casos há de raças importadas, as fêmeas são posteriormente cruzadas com reproduções da Raça Saloia, verificando-se uma mais eficiente continuidade da sua função e restantes processos evolutivos. Interessante que era hábito o cruzamento dos autóctones com reprodutores importados, cujos resultados fracassaram, salvo raras excepções. Este processo, em nossa opinião, praticado há decénios, impediu ou atrasou o progresso desta raça, o que agora se verifica em melhor nível e interesse da valorização ou procura do padrão, que apontamos nas modalidades também referenciadas.

 

EVIDÊNCIA DE CAPACIDADE GENÉTICA

A regularidade da produção leiteira média e a gordura nos grupos melhor selecionados era respectivamente de 130 litros (conforme referido por meu pai, por período de lactação) e 7,8% de gordura; no entanto em certos rebanhos, menos escolhidos, é de cerca de 90 litros, por lactação. Mas também se encontravam, em indivíduos hiper-especializados produções aproximadas a 180 litros por lactação. Recordo um caso de ovelha de produzir mais de 200 litros por lactação. Estes casos dizem respeito a estirpes altamente selecionadas. Evidentemente que as condições ecológicas que definem a zona de exploração dos rebanhos é factor importante e considerado. Função ambiente – hereditariedade, sendo variáveis independentes, também caracterizam o indivíduo. A fecundidade e fertilidade obtida em níveis mais elevados, depois de anos de selecção; a evidência de características em animais puros e formas de cruzamento; a tendência para uma estabilidade tanto quanto possível do genótico (esta traduzida por vincada homogeneidade feno-genótipica do grupo considerado padrão, morfologia e funcional), são factores importantes que se consideram em acções futuras. A sua continuidade e êxito em subsequentes acções na etnia em causa e nos cruzamentos (em modalidades convencionais) deve tomar em consideração os “parâmetros genéticos” evidenciados. E as “tendências hereditárias favoráveis” devem ser devidamente submetidas a processos de selecção hábeis e adequados, qualquer que seja o método de reprodução aplicado.

 

BIBLIOGRAFIA RELATIVA À PARTE GENÉTICA

Cuenca, C. L. – Zootecnia – Biblioteca de Biologia Aplicada – Madrid. 1945

Rice, V. A. Y., Andrews, F. N. – Cria y Mejora del granado. 2ª Edição – UTEHA México, 1956

Serra, J. A. – Aplicações da genética ao melhoramento de ovinos – publicações da Junta Nacional de Produtos Pecuários – Lisboa – Série B, nº 2, 1949

Serra, J. A. – Idem, Idem, Idem – Série B, nº 3, 1952

Serra, J. A. – Erosão genética: o conceito e aplicações à substituição de estirpes. Publicações da Junta Nacional dos Produtos Pecuários – Lisboa, Série A, nº 11, 1974

Silva, J. C. S. – As ovelhas leiteiras dos arredores de Lisboa. Breves considerações. 1921

 

 

 








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