Não há elementos específicos sobre as origens destes animais, mas tudo leva a crer que são os descendentes dos troncos étnicos - Ovis aries ibérica e ligeriensis - que povoaram inicialmente a Península, na região Galaico-Duriense.
Segundo informações prestadas pelos intendentes de pecuária da região, constantes no Arrolamento de 1870, estas populações teriam sofrido a influência de animais importados do Alentejo, de Trás-os-Montes e de Espanha Galiza). Por isso, não se estranha ver alguns animais com velos de boa qualidade e extensos, a par de outros de lãs grosseiras, próximas do tipo churro.
Os ovinos galegos da vizinha Galiza, sofreram, aliás, bastante influência dos merinos transumantes espanhóis que ali estacionavam periodicamente no Verão. Certamente, os nossos, da região minhota, não devem ter escapado a esta influência.
Por outro lado, ainda se nota hoje a tendência de adquirir animais com maior porte e produções, como sejam merinos do Alentejo e, até, churros de Bragança.
(in: Recursos Genéticos, Raças autóctones, espécies ovina e caprina, 1987)
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